CAC oferece oficinas culturais em Seropédica
Por Bárbara Amorim & Douglas Maia
Tem cultura na Baixada Fluminense? Tem! Pense num lugar com diversas oficinas gratuitas. Com violão, tecido acrobático, pintura, balé, poesia e muito mais. Agora imagina tudo isso em Seropédica, bem perto de você. Sim, você não leu errado, pois com o CAC (Centro de Arte e Cultura), as possibilidades de lazer e aprendizado aumentaram. Mas quem vê o local com a aparência que ele tem hoje não imagina como ele era no início, sem apoio de fato da universidade.
Matheus Souza, hoje coordenador do CAC, conta que conheceu o espaço em meados de 2013, ao entrar na Rural e procurar uma oportunidade de bolsa remunerada. Começou como oficineiro de violão voluntário, e três meses depois se tornou bolsista. Segundo ele as dificuldades de seguir adiante foram grandes, até mesmo para acreditar no projeto, que tinha no cenário problemas como muitas infiltrações, mato, e até porta que não fechava direito.
Matheus traz uma mistura de calma no jeito de ser com a correria de quem tem nas costas a responsabilidade de gerir um espaço tão importante de cultura. Sempre na correria, é comum ver Matheus observando as oficinas, mas também andando pelos corredores da universidade, na ciclovia, fazendo conteúdo para as redes sociais, indo resolver burocracias no setor da UFRRJ. Ao seu lado, Paula Lopes, aluna de pedagogia, amiga e fiel companheira, que ajuda ativamente no funcionamento do espaço, colaborando com ideias e ações; e muitas vezes trazendo Matheus à realidade quando ele divaga muito.
Hoje, com uma estrutura bem diferente daquela de anos atrás, o Centro recebe moradores da região nas oficinas e até faz mostras culturais anualmente. Para Matheus, a importância do CAC se dá justamente pela integração que acaba por ser criada entre alunos da universidade e seropedicenses: “A academia está muito imersa na teoria, nos fazeres acadêmicos de literatura, artigo e monografia, e a gente esquece às vezes da parte prática. (…) Só produzir artigo não é suficiente, é importante, mas não suficiente”, declara.
Sobre as conquistas, o coordenador vibra e cita o exemplo dos “Anjos flutuantes”: “No tecido acrobático já criaram um grupo pra fora da universidade, pessoas que se conheceram no CAC, viraram amigos e hoje não dependem mais do CAC”, conta.
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